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Você tem uma Ana para chamar de sua? Porque eu tenho uma Ana para chamar de minha, apesar de saber que ela não é só minha, ela é do mundo.
Desde que me entendo por gente tenho uma Ana.
Ela tem 1,70cm, eu tenho 1,63cm (com a postura impecável).
Ela é engraçada e fala muito (muito mesmo!), eu sou mais calada e prefiro
escrever. Ela é pisciana, eu sou ariana. Ela era a Branca do vô Pedro,
ele falava que eu era a cabelinho de seriema (pesquisei no Google aqui e não
sei bem o que ele queria dizer com isso, mas acho que meu cabelo era feio). Ela era
a Aninha da vó Decy, eu era a Lé. Ela gosta de matemática, eu nem sei fazer
regra de três. Ela sempre soube de moda, eu não saio pra trabalhar sem mandar
uma foto da minha roupa e perguntar se ficou boa. Minha vó “amava a doçura da
Ana e a tagarelice da Lé” (parece que o jogo virou, não é mesmo?).
Já deu pra ter uma ideia, né?
Crescemos juntas, tivemos uma infância feliz e uma
adolescência típica. Sempre fomos amigas, quase sempre para ficar contra a
Deborah (vocês tem uma Deborah para chamar de sua? Eu tenho!) e depois porque a
vida quis assim, porque Deus sabe que não há amizade melhor do que a das
próprias irmãs.
Ela se casou e “foi pro Goiás” (não, é sério, ela foi pra
Goiás – GO), depois voltou para as Minas Gerais, mas, de tão afrontosa que é,
me fez o favor de ir morar na cidade natal do Pelé. A distância não diminui
nossa amizade, mas, graças a Deus, fez diminuir as brigas (Deus é pai e minha
mãe não é obrigada, né?).
Ela é uma irmã legal (tá bom, bem legal), uma tia
maravilhosa para o Bernardo e uma amiga excelente, quem conhece e é amigo, sabe
do que estou falando.
Mulher divertida, engraçada, empática com os mineiros do
Chile, pisciana do pé até o último fio de cabelo (sim, essa é a forma que eu
acho para chama-la de lerda, mas com carinho), inteligente e cozinheira de mão
cheia.
Fisicamente todos sabem que somos irmãs, somos muito
parecidas. Eu sou a “irmã da Ana”, às vezes preciso até lembrar para as pessoas
de que tenho nome também. Mas não me importo, eu sou a irmã da Ana. Eu tenho
uma Ana e com muito orgulho!
Amei, amei!
ResponderExcluirVoce nunca vai esquecer os mineiros do Chile, né? Kkkkkkkkkk
Te amo demais!!!
É impossível!
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